NOTA EXPLICATIVA

O objectivo deste Blogue é encontrar descendentes e ascendentes da Família Coelho Magno.

Só pela divulgação e trocas de dados é que se consegue evoluir a pesquisa.

Caso alguém tenha aqui o seu nome ou conheça alguém que aqui tenha o nome, agradecia que me enviasse um mail ( magno.jc@gmail.com ) ou facebook. Também gostaria de saber a vossa opinião sobre o Blogue.

Caso alguém tenha ou possua outros elementos, queira corrigir dados, enviar fotos, todos estes pequeninos contributos serão bem vindos.

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Caso algum familiar não queira aqui ver algum tipo de dado ou foto, deve comunicar para o seguinte mail magno.jc@gmail.com


Rosa Margarida de Campos Coelho - o elo de ligação

A ligação aos Coelhos de Campos, senhores de Nespereira, encontrada através da 6.ª avó (lado do meu sogro) / 7.ª avó (lado da minha sogra) dos meus filhos, Rosa de Campos e por sua vez a Egas Moniz, o aio e aos Reis de Leão, D. Raimundo II (lenda ligada ao brasão da cidade de Viseu).
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1 - Francisco de Campos Coelho, nasceu cerca de 1603, fidalgo da Casa Real, foi capitão-mor de Viseu (1643) Lafões e Besteiros, serviu como capitão nas guerras da Restauração, onde faleceu em 1644, e foi cidadão nobre da governança de Viseu, sendo nomeadamente vereador do Senado da Câmara e capitão da Ordenança em 1642. Sucedeu a seu irmão como 10.º senhor de Nespereira e da vila de Gumirães, 2.º administrador do morgadio e capela de S. João Baptista e senhor da quinta da Negrosa. Teve alvará de confirmação de várias doações (Chancelaria de Dom João IV, 13, 131v.). Casou cerca de 1630 com D. Maria Teixeira de Seixas e Azevedo que faleceu cerca de 1649, referida em BARROS, já viúva do morgado de Oliveira de Frades Pedro Viçoso da Veiga e que em 1644 vivia viúva “ao fundo do Arco”.
..........1.1-Antão de Campos Coelho, sucessor, nasceu em Viseu. Teve filhos de Maria Lopes de Loureiro, “ a Candeias” , solteira, nasceu em Viseu, que no baptismo do filho António vem referida como Maria das Candeias.
....................1.1.1-(N) Dr. João de Campos Coelho de Loureiro, que foi juiz executor do almoxarifado de Viseu, onde nasceu e viveu Matriculou-se em Leis na UC em 1688, tirando o bacharelato a 15.7.1695 e a formatura a 24.7.1697. Teve dois filhos em Francisca de Almeida, solteira nasceu em Macieira (Sul), filha de António Francisco, de Covelinhos (S. Martinho dos Montes, Roriz), e de Francisca João, de Macieira.
..............................1.1.1.1-(N) Dr. João de Campos Coelho de Loureiro, nasceu em Viseu, familiar do Stº Ofício (8.1.1773), sendo solteiro, que faleceu em Torre de Moncorvo.
..............................1.1.1.2-(N) Rosa Margarida de Campos Coelho, que casou com Manuel Pereira,c.g.
....................1.1.2-(N) António, baptizado a 16.12.1676 em Viseu pelo capelão da Sé Manuel Coelho Pereira.

Fontes:
1 "Ascendências Visienses" - Manuel Abranches de Soveral

O facto mais relevante é que o elo de ligação que faltava não o encontrei no apelido Coelho (também poderá existir), mas no ramo ligado aos Rodrigues Machado ou Gomes de Azevedo (do meu sogro) e no ramo de Almeida Peixe (da minha sogra). A curiosidade é que os ramos da minha sogra Ana de Almeida Ferreira Coelho e do meu sogro Custódio Coelho Rodrigues cruzam-se nesta linhagem.

Coelho

HISTÓRIA

Rodeia as origens desta família toda uma série de lendas que a credulidade de inúmeros genealogistas e a passagem dos séculos tonaram difíceis de desfazer.
A verdade, porém, é que elas nasceram da fértil imaginação de João Soares Coelho, trovador e vassalo de D. Afonso III, tendo por base o desejo de aquele algo modesto fidalgo se engrandecer, a si e à sua ascendência, através da adaptação a um antepassado de uma fábula que, originariamente, lhe era estranha.
João Coelho era, com efeito, descendente por via bastardia de um dos filhos bastardos de D. Egas Moniz «de Riba-Douro», e terá decidido transformar-se e aos seus representantes daquela linhagem, apesar de não terem herdado nem sequer um dos seus únicos bens patrimoniais.
Para tanto, chegou a maquilhar o momento funerário de D. Egas Moniz, para o decorar com cenas da aventura que lhe atribuíra. Heraldicamente, no entanto, aquele trovador deixou marcada a sua diferença em relação aos verdadeiros ramos da descendência legitima de D. Egas Moniz.


Os Coelhos descendentes de Duarte Coelho, e que tendo sido capitães de Pernambuco, originaram os Albuquerques Coelho do Brasil usam armas diferentes, que àquele foram concedidas por carta de 6 de Julho de 1545.
A Nicolau Coelho, piloto e navegador que comandou a caravela Bérrio da frota que sob o comando de Vasco da Gama fez a descoberta do caminho marítimo para Índia, foram também concedidas armas novas.


ARMAS

De ouro, um leão de púrpura, armado e lampassado de vermelho, carregado de três faixas xadrezadas de azul e ouro; bordadura de azul, carregada de cinco coelhos de prata, malhados de negro.


De Duarte Coelho: de ouro, um leopardo passante de púrpura acompanhado à dextra de uma cruzeta de negro, sustida de um monte de verde em ponta; chefe de prata, carregado de cinco estrelas de seis raios de vermelho, postas em faixa; bordadura de azul, carregada de cinco castelos cobertos de prata, aberta e lavrados de negro. Timbre: o leopardo do escudo.


De Nicolau Coelho: de vermelho, um leão de ouro armado, e lampassado de azul, sendo cada padrão rematado por um escudete de azul, carregado de cinco bezantes de prata postos em aspa. Timbre: o leão do escudo.

Retirado do GENEA